Crítica do educador Mateus Prado ao vestibular 2010-2011 da FUVEST. A USP, contrariando a tendência de outras universidades públicas, aplicou um sistema de ingresso elitista, privilegiando a decoreba ensinada em cursinhos e escolas particulares... Fonte: Último Segundo - IG
Não foi a Fuvest de sempre Nota de corte caiu porque a prova foi mais difícil e parte do conteúdo da 1ª fase só é visto em escolas tradicionais particulares Como eu já havia previsto nesta coluna do IG Educação, as notas de corte da Fuvest 2011 caíram. A prova foi mais difícil, a concorrência diminuiu e as questões pareciam estar ali para selecionar somente para os cursos mais tradicionais e escolher um tipo bem específico de aluno. Era muito fácil prever que a nota de corte iria cair. Posso dizer que, hoje, estão extremamente satisfeitas cerca de duas dezenas de escolas particulares tradicionais do Estado de São Paulo, por que a prova deste ano, mais do que nunca, foi feita quase que por encomenda para elas. Muitas das questões propostas pela prova tinham conteúdos que só são vistos nestes colégios. As outras milhares de escolas não chegam a esses conteúdos, e na verdade nem precisam chegar. Também devem estar satisfeitos os sistemas de ensino, que, em sua maioria, enchem os currículos de conteúdos e decorebas e impedem que o professor possa de fato ser um educador. Notem que mais de 10 cursos tiveram 22 acertos como nota de corte. Para entender melhor o que isso significa, um aluno que soubesse resolver corretamente só sete das 89 questões e marcasse todas as demais em uma única alternativa teria uma nota maior que 22. O que acontece é que boa parte de quem vai estudar na USP no próximo ano teve nota menor que 40% da prova na Fuvest (menos de 36 pontos). Isso mostra que alguns dos alunos que fazem a USP não são capazes de permanecer na vida universitária? A resposta é não. Do jeito que é o vestibular da USP, e neste ano mais que nos outros, ele não seleciona aqueles que são mais capazes de ter sucesso no ensino superior. Vários futuros alunos com nota baixa no vestibular de primeira fase que serão ótimos profissionais e um monte de alunos com nota alta que serão péssimos profissionais. Isso acontece por que não há, hoje, nenhuma relação direta entre acertar questões conteudistas e ter a capacidade de compreender fenômenos, resolver problemas, fazer e implementar um projeto de vida e conviver de forma ética valorizando as diferenças e a diversidade. O vestibular, por si só, é excludente. Ele parte da lógica de que existem mais candidatos do que vagas e por isto é necessário selecionar. A USP deste ano reforçou a função de ser, além de excludente, elitista. Quando se escolhem as questões que estarão em uma prova, se escolhe o perfil de aluno que quer que entre na instituição. Que fique claro, isso não é somente a minha opinião. É o que tem dito o reitor da USP em suas entrevistas. Ou seja, a prova mais difícil, com suas questões conteudistas, não foi mera coincidência. Isso foi feito de forma planejada e articulada, para que o reitor encontrasse exatamente o aluno que ele quer. Se o reitor quisesse alunos que conseguem conviver no ambiente universitário, não precisava fazer uma prova absurda como foi essa última da Fuvest. É muito mais importante saber as capacidades cognitivas, a resiliência - capacidade do indivíduo de lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas - e a formação ética do candidato do que descobrir se ele sabe o que é "aliteração", "sinestesia" ou o "pretérito perfeito do indicativo". Alguma coisa precisa ser feita para a USP se democratizar. O caminho, daquela que se orgulha de ser a melhor universidade da America Latina, tem sido o contrário. O vestibular, como vimos, foi totalmente contrário às reformas que os demais vestibulares do Brasil têm feito e extremamente distante do que há de mais moderno na educação. Foi feito para alguns colégios particulares e para as grandes redes de cursinhos. Os poucos alunos da rede pública que furam este bloqueio já estão ameaçados, pois o reitor anunciou seu desejo de acabar com os cursos de menor concorrência. E para piorar, apesar de o orçamento da USP aumentar todos os anos (devido à vinculação orçamentária, que dá 9,57% do ICMS para as universidades públicas estaduais), o número de vagas na USP não aumenta na mesma proporção.
Pai de verdade mesmo sabe que ser pai não é simplesmente recolher o fruto de um momento de prazer, mas sim perceber o quanto pode ainda estar verde e ajudá-lo a amadurecer.
Pai de verdade mesmo não só ergue o filho do chão quando ele cai, mas também o faz perceber que a cada queda é possível levantar.
Ele não é simplesmente quem atende a caprichos: ele sabe perceber quando existe verdadeira necessidade nos pedidos.
Pai de verdade mesmo não é aquele que providencia as melhores escolas, mas o que ensina o quanto é necessário o conhecimento.
Ele não orienta com base nas próprias experiências, mas demonstra que em cada experiência existe uma lição a ser aprendida.
Pai de verdade mesmo não coloca modelos de conduta, mas aponta aqueles cujas condutas não devem ser seguidas.
Ele não sonha com determinada profissão para o filho, mas deseja grande e verdadeiro sucesso com sua real vocação.
Ele não quer que o filho tenha tudo que ele não teve, mas que tenha tudo aquilo que merecer e realmente desejar.
Pai de verdade mesmo não está ali só para colocar a mão no bolso para pagar as despesas: ele coloca a mão na consciência e percebe até que ponto está alimentando um espírito de dependência.
Ele não é um condutor de destinos, mas sim o farol que aponta para um caminho de honestidade e de Bem.
Pai de verdade mesmo não diz " Faça isto " ou " faça aquilo " , mas sim " tente fazer o melhor de acordo com o que você já sabe " .
Ele não acusa de erros e nem sempre aplaude os acertos, mas pergunta se houve percepção dos caminhos que levaram o filho a esses fins.
Pai de verdade mesmo é o Amigo sempre presente, atento e amoroso - com a alma de joelhos - pedindo Luz na hora de dar conselhos ...
Há tempos que ouço pessoas e mais pessoas dizendo que não são valorizadas, que não recebem elogios pelo trabalho desenvolvido, que se sentem pressionadas por todos os lados, e muito mais coisas do tipo. A sensação que fica sempre que ouço tais coisas é uma só: tais pessoas não sabem ou não aprenderam a amar a si mesmas!
Passaram a valorizar o TER e se esqueceram por completo do SER. E, simplesmente, deixaram de SONHAR.
Programei este post para a noite de segunda-feira, 19 de julho, e espero que a ferramenta de publicação programada funcione desta vez!
A nota do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2009 por escola serve como baliza da qualidade da educação do ensino médio da instituição. As médias são calculadas e divulgadas pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), autarquia do MEC (Ministério da Educação).
Abaixo temos os resultados com o código da escola, sua dependência administrativa, sua localização (urbana ou rural), modalidade de ensino, número de alunos matriculados e de participantes. Além disso, traz a média da prova objetiva e a média total da escola.
As escolas estão listadas por ordem alfabética, para evitar os comentários idiotas que sempre surgem quando divulgo esta lista.
Parabéns a todos os alunos e alunas que fizeram as provas do Enem 2009 com consciência e seriedade. O desempenho anual das escolas varia tanto por um único motivo: boicote dos próprios alunos.
Férias à frente, mas para os que estão na reta final do Ensino Médio muita coisa ainda há pela frente. E para dar uma ajuda bem básica, usem os sites abaixo para rever ou aprofundar conceitos, matérias, e provas.
As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2010 começam nesta segunda-feira, 21 de junho. O Ministério da Educação (MEC) informou que será necessário que o estudante informe o número do seu CPF, porque não será aceito o dos pais ou responsáveis, mesmo que o estudante seja menor de idade.
Segundo o MEC, o próprio sistema de inscrição vai impedir que participantes usem o número do CPF de terceiros, pois buscará as informações do titular na base de dados da Receita Federal. Os estudantes que não tiverem o documento podem retirá-lo em qualquer agência dos Correios, Banco do Brasil ou da Caixa Econômica Federal. No caso dos menores de 16 anos, é preciso que esse pedido seja feito pelos pais ou pelo responsável legal.
As inscrições estarão abertas exclusivamente via internet entre 21 de junho e 9 de julho. As provas serão realizadas nos dias 6 e 7 de novembro. O exame terá 180 questões de múltipla escolha e uma redação. A novidade para a edição deste ano é a inclusão de língua estrangeira. No momento da inscrição, o aluno deverá escolher entre o inglês e o espanhol.
No primeiro dia (sábado, 6 de novembro), as provas serão de ciências da natureza e humanas, cada uma com 45 questões. No domingo (7), os candidatos serão avaliados em matemática e linguagens, cada uma com 45 questões, além da redação.
A taxa de inscrição será de R$ 35. Estudantes que cursam o 3º ano em escola pública não pagam. Outros candidatos interessados na isenção poderão fazer o pedido assinando uma declaração de carência.
A partir desta terça-feira, os interessados em conseguir uma bolsa do Programa Universidade para Todos (ProUni) já podem se inscrever pelo site do Ministério da Educação . Nessa edição serão oferecidas 60.488 bolsas em 1.225 instituições privadas de ensino superior.
Para participar, o candidato precisa ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou em colégio particular como bolsista. Também é necessário ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2009 e alcançado no mínimo 400 pontos na média das cinco provas.
Do total de bolsas oferecidas nesta edição, 39.113 são integrais e 21.375 parciais, que custeiam 50% da mensalidade. As bolsas integrais são destinadas a alunos com renda familiar mensal per capita de até um salário mínimo e meio (R$ 765). As bolsas parciais são para os candidatos cuja renda familiar mensal per capita não seja superior a três salários mínimos (R$ 1.530).
As inscrições se encerram no dia 19 e a previsão é que a lista dos pré-selecionados em primeira chamada seja divulgada dia 21 de junho. Esses estudantes deverão comparecer às instituições para a qual foram selecionados no período de 22 de junho a 2 de julho para entregar documentos que comprovem as informações prestadas durante as inscrições.
Em seguida, estão programadas seis chamadas subsequentes caso ainda haja bolsas a serem distribuídas. Também podem se inscrever professores da rede pública de ensino básico interessados em cursos de licenciatura, normal superior ou pedagogia, desde que estejam em exercício. Nesse caso, não é necessário cumprir o critério de renda.
As provas geralmente causam arrepios nos alunos, principalmente naqueles que não gostam muito de estudar. Uma maneira muito usada para evitar as notas ruins é a famosa cola, mesmo sendo errada, já que não ensina nada ao aluno. Mas essa solução permite que os alunos tenham informações importantes sobre a matéria da prova. Uma maneira para organizar a sua cola é utilizar o Chuletas 5.
O aplicativo tem como principal objetivo fazer colas claras e limpas, permitindo que os usuários não tenham problemas na hora de consultar. Um dos pontos positivos de Chuletas 5 é a possibilidade de imprimir o seu texto com a fonte pequena, pois discrição é algo muito importante nessa hora (asuhuhasuh), já que o professor/aplicador não pode ver a folha com as anotações. O Chuletas 5 tem um visual muito parecido com o Word. Assim, quem usa o editor de texto da Microsoft não terá problemas na hora de usar o aplicativo. Além disso, ele permite que você determine o tamanho do papel e mostra como ficará a impressão, já que o texto deve ser pequeno, mas possível de ser lido sem problemas. Para baixar, (3,8Mb) basta clicar no link abaixo:
Começará já em 2011 o Exame Nacional de Ingresso na Carreira Docente, uma espécie de "Enem" para professores. A informação é do Inep, braço do Ministério da Educação (MEC) responsável por avaliações desse tipo – o órgão já faz o Enem e o Enade, o antigo provão.
No dia 24 de maio, o órgão começou a receber sugestões de qualquer pessoa, por meio de seu site, para definir detalhes do concurso e o conteúdo a ser cobrado dos futuros professores. Qualquer pessoa pode dar sugestões.
A proposta é criar um banco nacional de professores, uma lista de profissionais que DOMINEM os conteúdos que queiram lecionar, e que poderiam ser contratados por qualquer município brasileiro. Atualmente, cada governo escolhe critérios e métodos de seleção próprios, criando verdadeiros cabides de emprego nas "famosas" Delegacias de Ensino.
Um problema que ainda ficaria por resolver seria a falta de formados dispostos a trabalhar como professores. Em São Paulo, por exemplo, a Secretaria de Educação estadual não consegue preencher vagas para professores de física: 92% dos inscritos foram reprovados no último concurso.
SISU DOS PROFESSORES
A logística seria parecida com a do Sisu, o Sistema de Seleção Unificado criado pela para substituir o vestibular. Assim como na seleção de vestibulandos, o "Enem" para professores seria uma prova nacional e integrada.
O futuro professor faz a prova em sua cidade, recebe a nota e a apresenta em qualquer cidade ou estado do Brasil que tenha aderido ao sistema. Cada secretaria de educação poderá estabelecer notas mínimas para a contratação. Os donos das maiores pontuações terão preferência.
O MEC acredita que a prova ajudaria a elevar e padronizar a qualidade do professorado em todo o país. A prova seria baseada em critérios internacionais de requisitos de um bom professor, apontados pela experiência internacional. Os critérios são comuns a diversos sistemas educacionais com bons resultados e que definiram nacionalmente parâmetros para a docência, tais como: Austrália, Canadá, Cingapura, Chile, Cuba, Estados Unidos e Inglaterra.