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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

O QUE DIZER... PRA NÃO DIZER QUE NÃO DISSE

Boa tarde a todos! Que beleza estar de volta ao normal: aquele zum-zum-zum delicioso de conversas pelos corredores e escadas do colégio, os "Oi Jeeeeeeeeeeeeffffffff!!! Que saudade!" e tantos outros sons que fazem com que a escola esteja VIVA.
Uma coisa eu posso garantir pra todos: é um saco o colégio nas férias! Lembra um daqueles cemitérios góticos, se é que me entendem... Por mais que a gente curta as férias, a ausência dos alunos pelos corredores é depressiva! E é por isso que eu digo que tudo está de volta ao normal!

E aproveitando o assunto do post de sábado, pensei em compartilhar com todos os meus leitores o texto abaixo. Em especial pais e educadores em geral certamente irão aproveitar...

  1. Diga o que a criança deve fazer, em vez de dizer "não faça isso".
    Educar é corrigir. Corrigir é substituir uma forma de reação inconveniente por uma adequada. Dizer apenas "não faça isso" é dar uma ordem negativa. A criança tem prazer na ação. Para desviá-la da ação inconveniente é preciso sugerir-lhe a ação conveniente, a fim de não privá-la do prazer de agir.
  2. Não diga que uma coisa é má apenas porque lhe aborrece.
    A qualificação de uma coisa em boa ou má é importante para a criança na formação da capacidade de julgamento. Não deve ser feita com fundamento apenas na tendência afetiva momentânea de quem faz. Se for má, cumpre dar a razão de modo compreensível para a criança, e esta razão deve estar na coisa em si e não no agrado que nos causa.
  3. Não fale da criança em sua presença, nem pense que ela não escuta, não observa, nem compreende.
    A criança se sente objetivo da atenção dos adultos, quer quando a elogiam, quer quando a censuram, desenvolve uma excessiva estima de si mesma, que a levará a procurar essa atenção de qualquer maneira, e a sofrer quando não a consegue.
  4. Não interrompa o que uma criança está fazendo, sem avisá-la previamente.
    A criança tem prazer na ação. Interrompe-la subitamente é causar-lhe violenta emoção de natureza inibidora. Se for necessário interrompê-la proceda de modo que se evite a emoção de surpresa.
  5. Não manifeste inquietação quando a criança cai, ou não quer comer, etc. Faça o que for necessário sem se agitar e alarmar-se.
    A inquietação alarmada em torno de qualquer episódio da via de uma criança serve, apenas, para ampliar o tom emocional do acontecimento. Cumpre, ao contrário, considerar as coisas com naturalidade, para que nela se desenvolva a capacidade de dominar suas próprias emoções.
  6. Ocupe-se dos interesses e necessidades da criança, em vez de somente demonstrar amor acariciando-a constantemente.
    O carinho físico é agradável para quem o dá e recebe, mas pode não corresponder aos interesses e necessidades reais da criança: Deus, amor, aceitação, significado, apreciação, segurança, pertencer, ensino, elogios, disciplina e etc.
  7. Vá passear com a criança, em vez de levá-la para passear.
    A criança, por suas deficiências naturais, é uma dependente. Quanto mais cedo se anular em seu espírito tal sentimento de dependência tanto mais rapidamente se completará o sentimento de que se basta a si mesma. "Levá-la para passear" é colocá-la na dependência da iniciativa alheia. "Ir com ela passear" é associar-la à iniciativa e à ação, o que lhe dará mais prazer.
  8. Não faça sermões morais à criança pequena.
    As expressões de conteúdo moral são incompreensíveis para a criança pequena, porque são abstratas. Os "discursos" e "sermões" que as contenham valem somente como expressão inteligível de um estado de espírito que ela não compreende e que a alarma.
  9. Sempre cumpra as suas promessas.
    Para a criança, prometer é começar a realizar. Se a promessa não se cumprir, haverá uma frustração como se a criança houvesse sido privada de alguma coisa, o que se dá em seu espírito origem à descrença.
  10. Sempre diga a verdade para a criança.
    A mentira até pode ser aceita socialmente, mas para a criança é uma desilusão e destrói a autoridade como fonte de conhecimentos e fonte da verdade.

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